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8 de julho de 2022

Elon Musk desiste de comprar Twitter e rede social promete batalha judicial

 

O bilionário Elon Musk informou nesta sexta-feira (8) que desistiu do acordo de compra do Twitter. Em documento enviado à SEC, órgão americano equivalente à Comissão de Valores Mobiliários, ele afirmou que houve uma violação de várias disposições do acordo.


Em comunicado, o Twitter disse que a empresa vai recorrer à Justiça para fazer valer o negócio firmado com Musk.

O anúncio da saída do bilionário do negócio acontece três meses depois que ele chegou a um acordo com o conselho de administração do Twitter para comprar a rede social por US$ 44 bilhões (cerca de R$ 231 bilhões na cotação desta sexta-feira).

O homem mais rico do mundo vinha questionando a plataforma sobre o número de contas falsas e de spam, e já havia ameaçado desistir da compra se não pudesse realizar sua própria análise. A rede social diz que os perfis fake representam menos de 5% de sua base de 229 milhões de usuários.

Em maio, ele chegou a afirmar que as contas suspeitas poderiam representar 20% da base de usuários do Twitter.

O novo documento aponta que o Twitter não forneceu todos os dados que, na avaliação de Musk, seriam necessários para finalizar a negociação.

"O Twitter não cumpriu suas obrigações contratuais. Por quase dois meses, Musk buscou os dados e informações necessários para 'fazer uma avaliação independente da prevalência de contas falsas ou spam na plataforma do Twitter'", diz a carta.

"O Twitter falhou ou se recusou a fornecer essas informações. Às vezes, o Twitter ignorou os pedidos de Musk, às vezes os rejeitou por razões que parecem injustificadas e, às vezes, afirmou cumprir ao fornecer informações incompletas ou inutilizáveis a Musk", continuou.

Ele tornou o assunto público no próprio Twitter e quando o presidente-executivo da rede social, Parag Agrawal, defendeu a empresa em uma série de tuítes, Musk respondeu com um emoji de cocô.


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