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11 de junho de 2018

Brasil - Sétimo corpo é achado na região da Praia Vermelha, Urca, 2 dias após confrontos

O corpo de um homem foi encontrado, na tarde deste domingo (10), em uma área de mata na região da Praia Vermelha, na Urca, Zona Sul do Rio. Foi sétimo cadáver achado desde a manhã, dois dias após intensos confrontos entre policiais militares e traficantes que disputam o controle das comunidades da Babilônia e do Chapéu Mangueira.

A troca de tiros na sexta-feira (8) levou ao fechamento, pela primeira vez na história devido a questões de segurança pública, do Bondinho do Pão de Açúcar, um dos principais cartões postais do Rio. A atração turística fica em um área militar.

6 corpos no mar
No início da manhã deste domingo, bombeiros encontraram outros seis homens no mar da Praia Vermelha. Eles foram levados para perícia e, até a última atualização desta reportagem, ainda não haviam tido a identidades reveladas.

A Divisão de Homicídios da Polícia Civil está investigando o caso. Todos os mortos tinham marcas de tiro, de acordo com a perícia. Cinco deles estavam vestidos com roupas camufladas, próprias para serem usadas na mata, e ainda usavam coletes balísticos.

Dois mortos foram identificados pelos familiares: Daniel Duarte e Natan Isaac Sousa Santos, ambos de 27 anos. Os dois tinham passagem pela polícia por associação ao tráfico de drogas e organização criminosa.

Parentes acham corpo
O corpo encontrado à tarde em uma área de mata foi, segundo parentes, o de Franklin Paes Miranda, de 29 anos, conhecido como Tinaia. Segundo os relatos dos familiares, o rapaz seria do Complexo da Maré, na Zona Norte, e teria sido chamado para reforçar uma facção na guerra pelo controle da venda de drogas nos morros do Leme – Babilônia e Chapéu Mangueira.

Os familiares disseram também que o procuravam desde sexta e que não o identificaram entre os seis corpos achados no mar. Iniciaram, então, por conta própria, uma busca pela região de floresta.

Após achar o cadáver, a família de Franklin iniciou a caminhada pela mata com o corpo, mas foi impedida de deixar o local por militares do Forte do Leme e orientados a esperar a chegada da perícia. (G1)

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