Nos últimos meses, unidades de saúde e escolas têm registrado aumento nos casos do vírus Mão, Pé e Boca, uma infecção contagiosa que atinge principalmente crianças com menos de 10 anos. A doença, de origem viral, embora seja considerada leve, exige atenção dos pais e responsáveis devido à facilidade de contágio.
Sintomas Os sintomas mais comuns incluem: febre; aparecimento de manchinhas vermelhas na boca e região da garganta; dificuldade para engolir; bolhas nas mãos e nos pés; perda do apetite; vômito; diarreia. Esses sinais costumam aparecer de forma leve, mas podem causar grande desconforto nas crianças, especialmente por conta das feridas na boca.
Transmissão A doença pode ser transmitida por contato direto entre pessoas ou por meio de secreções, saliva, fezes, alimentos, objetos contaminados e até pelas próprias lesões de pele. O período de maior risco de contágio ocorre na primeira semana de sintomas, mas o vírus pode continuar sendo eliminado pelas fezes por até quatro semanas. Por isso, o acompanhamento dos casos geralmente é feito por um período de 30 dias. As principais medidas de prevenção incluem: afastar as crianças sintomáticas até o desaparecimento dos sintomas; reforçar a higiene das mãos, ambientes e superfícies; evitar o compartilhamento de objetos, especialmente brinquedos em ambientes coletivos.
Tratamento Não há vacina ou tratamento específico para o vírus “Mão, Pé e Boca”. A doença costuma ter evolução leve e desaparecer espontaneamente após alguns dias. Durante o período de recuperação, recomenda-se aumentar a ingestão de líquidos, manter repouso e oferecer alimentação leve. Apesar do desconforto, médicos reforçam que a doença não representa risco de vida e costuma evoluir bem com os cuidados adequados.
