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8 de janeiro de 2024

CBF começa a semana com visita da Fifa e da Conmebol para avaliar situação política

 


Nesta segunda-feira começa uma semana decisiva para o futuro da CBF. A entidade será visitada por dirigentes da Fifa e da Conmebol, que vêm ao Brasil para entender melhor a situação política da entidade. Na semana passada, Ednaldo Rodrigues foi reconduzido ao cargo de ex-presidente.




Segundo o ge apurou, devem vir ao Brasil o diretor de assuntos jurídicos da Fifa, Emílio Garcia (espanhol), e o gerente jurídico da Conmebol, Rodrigo Aguirre (Paraguai). Um terceiro integrante da comitiva da Fifa era Kenny Jean-Marie, outro executivo da Fifa, mas ele não virá mais ao Rio.




A duração da visita não foi confirmada, mas inicialmente era prevista entre segunda e quarta. As últimas informações dão conta, porém, que o encontro pode ser mais curto e terminar ao fim do dia desta segunda-feira.



Garcia e Aguirre pretendem ouvir dirigentes do futebol brasileiro para entender melhor se o impacto das decisões da Justiça comum significam algum tipo de violação aos estatutos da Fifa e da Conmebol.




Em 7 de dezembro do ano passado, uma decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues e de seus oito vice-presidentes. O TJ-RJ entendeu que um acordo entre CBF e Ministério Público, celebrado em fevereiro de 2022 para definir regras eleitorais da entidade, deveria ser anulado – assim como seus efeitos.



Além de anular a eleição, o TJ-RJ determinou que um interventor (José Perdiz, presidente do STJD) deveria assumir o comando da entidade para convocar uma eleição em até 30 dias úteis.



Essa decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça. Mas, na semana passada, num recurso apresentado pelo PC do B, o ministro Gilmar Mendes, do STF, decidiu anular a decisão do TJ-RJ.




Assim, Ednaldo Rodrigues foi reconduzido à presidência e a eleição que deveria ser convocada por Perdiz resultou também cancelada. O primeiro ato de Ednaldo quando retomou o cargo foi demitir Fernando Diniz do cargo de técnico (interino) da seleção e contratar Dorival Júnior.



Em cartas enviadas à CBF no último mês, a Fifa e a Conmebol afirmaram que não reconheciam o interventor nomeado pela Justiça Comum. Mas também não passou despercebido pelas entidades que a decisão mais recente, que devolveu a presidência a Ednaldo, foi tomada num recurso apresentado por um partido político.


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