A Polícia Civil confirmou, que a ossada humana encontrada no dia 25 de junho no Japu, zona rural de Ilhéus, pertence à servidora federal aposentada Vera Lúcia Vaz Vieira, de 73 anos.
A informação foi confirmada pelo delegado regional Evy Paternostro e pelo coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna, Marcos Antônio Lima, no final da tarde desta sexta-feira (21), em entrevista coletiva.
Vera Lúcia estava desaparecida desde o último dia 19 de junho. As buscas por notícias da aposentada se deram na tarde do dia 20 de junho e se encerram hoje (21), com a confirmação de que o corpo encontrado na zona rural ilheense é o da aposentada.
Segundo o delegado regional, os sequestradores chegaram a pedir R$ 1 milhão para liberar a vítima. O último dos contatos teria sido feito em 28 de junho, três dias depois de a ossada humana ter sido encontrada no Japu, em Ilhéus, já esqueletizada.
Nos primeiros contatos e como prova de estarem com a aposentada, os sequestradores abandonaram cartões de crédito da vítima em uma estrada e informaram a localização em que os mesmos foram jogados. Não houve prova de vida, o que suspendeu as negociações.
Os criminosos que sequestraram Vera Lúcia Vaz Vieira, de 73 anos, que estava desaparecida desde 19 de junho, em Itabuna, no sul da Bahia, e foi encontrada morta na zona rural de Ilhéus, escreveram bilhetes com ameaças e pedido de dinheiro para a família da vítima.
Segundo o delegado Evy Paternostro, a suspeita é que o caso seja um crime de extorsão mediante sequestro.
No local onde há vestígios da passagem dos criminosos, foram achados cheques e diversos bilhetes. A polícia disse que o material foi achado na BR-101, mas não deu detalhes. Confira abaixo a transcrição completa dos bilhetes:
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