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20 de março de 2023

Justiça de SP decide que PM que matou lutador Leandro Lo volte a receber salário

 

A Justiça de São Paulo atendeu um pedido da defesa do policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que responde pela morte do lutador Leandro Lo, para que ele volte a receber salários.



A defesa também pede na Justiça que sejam pagos todos os pagamentos que o PM não recebeu desde que foram suspensos. Cabe recurso à decisão.



O crime foi registrado em 7 de agosto de 2022. Leandro morreu após ser baleado na cabeça durante um show no Clube Sírio. O PM se entregou à Corregedoria e foi detido em 22 de agosto.



“Com a decisão, cabe ao Estado de São Paulo seu imediato cumprimento. Não iremos permitir qualquer forma de vingança. A defesa está vigilante e vai intervir e combater judicialmente para garantir todos os direitos constitucionais ao tenente Velozo", disse Cláudio Dalledone, advogado do policial.




Audiência adiada


A primeira audiência de instrução para ouvir testemunhas foi adiada para 24 de março.



Conforme o advogado da família de Leandro informou ao g1, a defesa do PM alegou que não poderia comparecer na data que havia sido marcada pela Justiça de SP — dia 3 de fevereiro — por ter compromisso jurídico em Curitiba (PR).



Em março, a audiência será realizada no Fórum Criminal da Barra Funda às 13h30. Serão ouvidas testemunhas de defesa e acusação. Já o policial só será interrogado após todas as testemunhas prestarem depoimento.



Denúncia por homicídio triplamente qualificado


A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o PM Velozo e o tornou réu pela morte do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo no ano passado.



Segundo o g1 apurou, o Ministério Público ofereceu em 30 de agosto a denúncia contra o policial por homicídio triplamente qualificado.



As qualificadoras do homicídio colocadas pelo órgão foram: por motivo torpe; com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.



A denúncia foi aceita pela Justiça, que também decretou no dia 2 de setembro a conversão da prisão temporária de 30 dias do policial para a prisão preventiva.


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