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1 de fevereiro de 2021

Ultrapassa 1 milhão o número de armas em posse de civis no Brasil

 

O Brasil registra atualmente 1,151 milhão de armas legais nas mãos de cidadãos. O número equivale a um acréscimo de 65% em relação ao acervo ativo de dezembro de 2018, que era de 697 mil. O avanço das armas é registrado dois anos após a eleição do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu facilitar o acesso às armas já durante a campanha. 

Em janeiro de 2019, um decreto presidencial, seguido de uma série de outras alterações nas normas, permitiu ao brasileiro não só comprar mais armas de fogo e munições, mas também ter acesso a um arsenal mais potente. Fuzis, por exemplo, antes restritos às forças de segurança, agora podem ser adquiridos por civis— em compras que podem ser feitas pela internet — para a prática de tiro esportivo e caça. 

Os dados que revelam o crescimento de armas posse de civis foram publicados pelo jornal O Globo, tendo sido acessados via Lei de Acesso à Informação junto ao Exército e à Polícia Federal (PF). Conforme os dados, a publicação destaca ainda que o aumento mais expressivo, de 72%, se deu no registro da Polícia Federal, que contempla as licenças para pessoas físicas. 

O número passou de 346 mil armas de fogo, em 2018, para 595 mil, no fim de 2020. Os armamentos registrados pelo Exército, que atendem aos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), a elevação, no mesmo período, foi de 58%: passou de 351 mil para 556 mil. 

Tanto num quanto noutro órgão, o salto não é explicado apenas pelas novas armas de fogo, mas também por registros expirados que foram renovados. Os dados analisados foram desmembrados e excluem o armamento em poder de empresas de segurança privada, clubes de tiro, policiais e integrantes das Forças Armadas, tornando o resultado o retrato do volume de armas na mão dos “cidadãos comuns”. 

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