No 2º semestre do ano passado, o país chegou a registrar queda na média móvel das mortes pela doença. Cidades e estados flexibilizaram restrições à circulação, e hospitais de campanha foram desmontados. Mas no final do ano os números voltaram aos patamares de setembro e preocupam especialistas.
Em um momento crítico da pandemia e ainda sem vacinação, o Brasil passou a marca de 200 mil mortes por Covid-19 nesta quinta-feira (7), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde e divulgado em um boletim extra. O total de óbitos registrados é de 200.011, com 7.921.803 casos confirmados.
A primeira morte pela doença no país aconteceu em fevereiro do ano passado. Nos meses seguintes, o número de óbitos subiu gradativamente, até que em junho foi atingido um estágio de platô com cerca de 1 mil mortes diárias.
Em 8 de agosto, 100 mil vidas haviam sido perdidas na pandemia. Mas em meados daquele mês, começou a ser observada uma tendência de queda nos números da tragédia. Cidades e estados flexibilizaram restrições à circulação, e muitos hospitais de campanha foram desmontados.
Em novembro, as mortes voltaram a aumentar – e, no início deste ano, o Amazonas voltou a reviver momentos difíceis da pandemia, com hospitais e cemitérios lotados. Nos últimos dias, Manaus atingiu recorde de novas internações, que superaram números registrados em abril e maio, quando houve colapsos no sistemas público de saúde e no funerário.
Nesta quarta-feira (6), Manaus registrou 110 enterros nos cemitérios, número que se aproxima do recorde registrado em 26 de abril do ano passado, quando houve 140 sepultamentos.
Os EUA também começaram a aplicar a vacina da Moderna. Outros países deram início a campanhas com a Sputnik V e as vacinas da Sinovac e da Sinopharm. Em todo o mundo, mais de 15 milhões de doses já foram aplicadas.
Entre os países com maior percentual da população vacinada, estão Israel, com 15%, e Emirados Árabes Unidos, com quase 8%.
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