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21 de junho de 2020

Bahia - Com novas medidas de segurança, grandes resorts da BA retomam operações; associação vê movimento tímido e com cautela

Depois de fechar as portas neste período de pandemia do coronavírus, grandes resorts da Bahia começaram ou planejam retomar as atividades. O primeiro deles foi o Vila Galé, instalado na praia de Guarajuba, que estabeleceu uma série de protocolos a fim de garantir a segurança dos clientes.

Apesar da novidade, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) acredita que é um "movimento tímido" e que não se espera grande volume de retomada das operações neste momento.

Luciano Lopes, presidente ABIH, vê com cautela esse início de retomada das operações. Segundo ele, os empresários do setor avaliam o custo de iniciar o trabalho nesse momento de incerteza sobre demanda.

“Ainda é um movimento muito tímido, não se espera ainda muitas aberturas, volume, no mês de julho. Alguns hotéis estão voltando porque começam a ter demanda. [...] Essa abertura vai estar ligada com a malha aérea ou própria pandemia em si. Não sabemos se teremos uma outra onda", avalia o presidente da ABIH.

"A gente vê com muita cautela. Cada hotel tem sua característica. A gente vê alguns hotéis abrindo, alguns com data marcada. Hotel fechado tem custo elevado. E abrir para gastar mais do que quando estava fechado não faz sentido. Todos empresários estão fazendo essa conta", completa.

Já Silvio Pessoa, presidente da Federação Baiana de Alimentação e Hospedagem (FeBHA), informou que alguns resorts estabeleceram cronograma de retomada das atividades.

“Vila Galé retomou atividades ontem (quinta-feira), Sauípe vai abrir com um hotel dia 17 de julho. O Grand Palladium vai abrir dia 30 de julho, Iberostar 3 de setembro. Tivoli dia 1º de setembro”, relata Silvio Pessoa, presidente da FeBHA.

Em Salvador, a FeBHA e ABIH informaram que algumas unidades sinalizaram abertura no início de julho. Em abril, 95% dos hotéis da capital baiana fecharam por causa da pandemia do coronavírus. Luciano Lopes acredita que a realidade não mudou muito desde então, e entre 90% e 95% dos estabelecimentos na capital baiana seguem com as atividades interrompidas.

“Dos hotéis que estão abertos, essa taxa de ocupação é de 20% em Salvador. É muito aquém do que a gente estava acostumado. Nessa época, seria de 55% a 60% de ocupação. Como julho é um mês de férias na região sudeste, começa a ter alguma demanda, e o número de voos em Salvador já aumentou. Em julho vai para 20% da sua capacidade. Essa curva de retomada agora que se inicia de julho e até setembro, outubro, é com boa parte dos hotéis funcionando”, opina o presidente da ABIH.


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