A Prefeitura de Osasco implantou a 1ª Estação de Higienização, na região central da cidade, em frente à estação da CPTM, nesta segunda-feira (13), como medida de combate à pandemia do coronavírus. O município da Grande São Paulo regsitrou 16 mortes por covid-19 e 2.114 casos notificados.
A estação, montada sob tendas, borrifa um vapor sobre as pessoas. O composto é formado por um extrato vegetal, acrescido de hipoclorito de sódio numa diluição bem baixa com água. As especificações são do Conselho Federal de Química, que integra o Technical Brief, da Organização Mundial de Saúde.
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Assim que deixa as escadarias da estação da CPTM, a pessoa recebe orientações de funcionários sobre como se comportar embaixo das tendas. Ao passar pela estação de higienização, o ideal é abrir os braços. O composto higieniza roupas, pertences pessoais – como bolsas, mochilas e sacolas -, além dos sapatos.
A medida é uma forma de prevenção e não de descontaminação. A mistura não agride a pele, segundo dermatologistas. Nas tendas, também há pias com sabonetes para lavagem das mãos.
O centro de Osasco foi escolhido porque tem registrado movimentação de cerca de 80 mil pessoas por dia, mesmo durante a quarentena. Antes das restrições, o movimento na região atingia até 350 mil pessoas ao dia. A prefeitura informou que pretende ampliar as estações de higienização. O mesmo serviço deve ser instalado ao lado de Presidente Altino.
De acordo com o prefeito de Osasco, Rogério Lins, a cidade tem buscado alternativas para reduzir a disseminação do vírus. No entanto, "ainda enfrentamos dificuldades do entendimento da população, que insiste em não respeitar o isolamento social, sendo que é uma das medidas mais importantes no combate ao coronavírus”, disse.
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