Pesquisadores do Ministério da
Agricultura, da Ceplac e alguns estrangeiros seguem estudando
intensamente a monilíase, nova praga que ameaça seriamente os produtores
de cacau da Bahia, que não faz muito tempo conseguiram ficar livres de
outra grande praga, a vassourinha de bruxa.
Nos próximos dias, de acordo com informações do programa Bahia Rural, a Ceplac estará lançando uma cartinha orientando os produtores como prevenir a doença. Segundo a Ceplac, a monilíase é causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que infecta os frutos do cacaueiro em qualquer estado de desenvolvimento, principalmente aqueles com até 90 dias. “O patógeno não ataca a parte aérea da planta como acontece com a vassoura-de-bruxa, mas seus danos econômicos variam entre países e regiões onde existe, já que fatores climáticos favorecem sua dispersão nas regiões mais quentes e úmidas, quando completa o ciclo com rapidez. Um fruto infectado pode produzir sete bilhões de esporos. O vento é o principal vetor de disseminação.” Os pesquisadores indicam que o fungo Moniliophthora roreri já está presente na Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, além de países da América Central, e surge como ameaça de introdução da doença no Brasil. O risco de disseminação é grande, pois, como são esporos, podem ser trazidos até mesmo presos em roupas, calçados ou mesmo na pele de pessoas que tenha tido contato com cacaueiros infectados.
Nos próximos dias, de acordo com informações do programa Bahia Rural, a Ceplac estará lançando uma cartinha orientando os produtores como prevenir a doença. Segundo a Ceplac, a monilíase é causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que infecta os frutos do cacaueiro em qualquer estado de desenvolvimento, principalmente aqueles com até 90 dias. “O patógeno não ataca a parte aérea da planta como acontece com a vassoura-de-bruxa, mas seus danos econômicos variam entre países e regiões onde existe, já que fatores climáticos favorecem sua dispersão nas regiões mais quentes e úmidas, quando completa o ciclo com rapidez. Um fruto infectado pode produzir sete bilhões de esporos. O vento é o principal vetor de disseminação.” Os pesquisadores indicam que o fungo Moniliophthora roreri já está presente na Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, além de países da América Central, e surge como ameaça de introdução da doença no Brasil. O risco de disseminação é grande, pois, como são esporos, podem ser trazidos até mesmo presos em roupas, calçados ou mesmo na pele de pessoas que tenha tido contato com cacaueiros infectados.
Lesão no fruto
A monilíase tem traços semelhantes à
vassoura-de-bruxa: ambas são causadas por fungos e apresentam, no
estágio inicial, lesões escuras na superfície do fruto, que depois
evoluem para manchas esbranquiçadas e deixam o cacau ressecado, duro e
pesado. Para ser identificada com exatidão, é necessário fazer um corte
na superfície do fruto e aguardar cerca de três dias, quando o fungo
causador sairá através do corte e, então, será possível ser analisado em
laboratório.
Nenhum comentário:
Postar um comentário